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domingo, 30 de dezembro de 2007

You're a genious


Pode ser que demore dias para você ler isso aqui, mas foi o único jeito que encontrei de falar com você agora.
Meia noite e dez... Acabo de ler um e-mail que preocupou.
Não posso acordar ninguém, não posso ligar pois não tenho dinheiro no celular, não o suficiente agora.
Amanhã, ou melhor: hoje, tentarei falar com você de algum jeito.
Mas ainda assim, quero registrar aqui em meu blog, no meu espaço, que você faz parte dele.
Que você, minha melhor amiga, agora com problemas está me preocupando.
Aviso, voltarei quando você menos esperar.
Aviso, ainda é a minha melhor amiga.
Aviso, estou muito preocupada com você.
Aviso, obriada por me avisar.
Aviso, eu farei de tudo para falar com você.

Desculpe-me. Mas eu te amo. Saiba que eu te amo. You're a genious, my best friend genious. Ich wirklich liebe dich, mehr als schokolade.


Flora S. (para você)

sábado, 22 de dezembro de 2007

Billy Brown - Mika

Oh Billy Brown had lived an ordinary life. Two kids, a dog, and a cautionary wife. While it was all going according to plan Then Billy Brown fell in love with another man. He met his lover almost every single day Making excuses through his (dodly) holiday (Unto religion that he said and duty found They didn’t know his faith was (earthlic) bound)
Brown…Oh Billy Brown. Don’t let the stars get you down. Don’t let the waves let you drown. Brown…Oh Billy Brown. Gonna pick you up like a paper cup. Gonna shake the water out of every nook. Oh Billy Brown.
Oh Billy Brown needed a place, somewhere to go. He found an island off the coast of Mexico Leaving his lover and his family behind. Oh Billy Brown needed to find some peace of mind. And on his journey and his travels on the way, He met a girlie who was brave enough to say, When they made love he shared the burden of his mind.
Oh Billy Brown you are a victim of the times. Brown…Oh Billy Brown. Don’t let the stars get you down. Don’t let the waves let you drown. Brown…Oh Billy Brown. Gonna pick you up like a paper cup. Gonna shake the water out of every nook. Oh Billy Brown. Brown…Oh Billy Brown. Gonna pick you up like a paper cup. Gonna shake the water out of every nook. Oh Billy Brown.
Oh Billy Brown had lived an ordinary life. Two kids, a dog, and a cautionary wife. While it was all going according to plan Then Billy Brown fell in love with another man.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Tristeza nao tem fim?

Desculpem-me a demora, desculpem-me.
minha vida esta de cabeca para baixo e meu teclado nao tem acentos, como ja devem ter percebido.

Por causa disso nao atrapalharei a vida daqueles que tentam ler alguma coisa que eu escrevo e realmente entender. Por causa disso colocarei um texto que li hoje. Triste, sim, mas ainda assim belo. A tristeza é bela. Como seria melhor se nao o fosse... Mas ainda assim nao filosofarei mais, ou terao de ler dois textos. Claro que podem parar a leitura onde quiserem e quando quiserem. Hoje estava pensando mesmo que a tristeza sabe atrair e trair a todos.

Flora S.

" Somos tristes adormecidos, tristes amansados. Quem não é triste relendo o jornal de ontem? Descascando o rótulo de uma garrafa? Quem não é triste aguardando um ônibus? Esperando um trem com o olhar vaporoso de dia terminando? Quem não é triste com as mãos no bolso? Ou partindo cedo ao serviço, nadando na cerração, sem adivinhar se terá sol em seguida ou um toldo de nuvens negras.
A tristeza vem com a calma, é irmã da simplicidade. A tristeza vem com a sabedoria, é irmã da leitura.
A tristeza permite revisar as gavetas e entortar as golas. Virar a cadeira encharcada com lentidão. Recupera o que esquecemos de cuidar. A tristeza nos empurra a colocar datas nas fotografias, a alinhar em ordem crescente os amores extraviados, a revisar os canhotos dos cheques abertos, a imaginar as alegrias que ainda não vieram. Nossa confiança não resiste aos questionamentos. Nossa confiança está acostumada a rebater com um oi, tudo bem e tchau.
Somos tristes. Sempre tristes. Especialmente aquele que fez as perguntas. "

Fabricio Carpinejar

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Breve informe/poema

Blog em reforma...

Não reparem no template estranho, logo estará mais legível.

E o meu logo, é bem logo.

Pois o tempo me sobra, agora que não o apresso desesperadamente.

Agora posso sorrir em câmera lenta.

Fazer poesia com as coisas pequenas.

Flora S.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Encontro infinito


Estou me sentindo tão não eu.
Estou me sentindo tão vazia,
Espero a chegada de meu eu.
Um eu que me preencherá.
Um eu colorido e sem oscilações.
Será um novo eu,
Ou apenas o verdadeiro eu?
Apenas sei que será um eu.
Um eu de verdade,
Um eu para valer.
Mas a espera é longa,
Parece-me interminável.
Será que eu estou tão distante assim de mim mesma?

Flora S.

domingo, 18 de novembro de 2007

Companheiros

A melhor companhia do escritor é o papel.
Do cantor, o microfone.
Do pianista, o teclado.
Do violonista, as cordas.
Do pintor é a tela.
Do cachorro, o osso.
Do leitor, a capa.
Do criador, a idéia.
De Deus, o inferno.
De mim, eu mesmo.

Flora S.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Niemand (ninguém)


Meu olhar está maduro.
Minha cara está dura.
Me olham e me vêem mais velha.
Ah, se eles soubessem a grande criança que está dentro de mim!
Ah, se eles percebessem que ainda vivo de infância.

Mas eles não o fazem.
Os outros passam direto.
Ninguém repara.
Ninguém repara.
O olhar fica mais maduro.
A dor de ninguém reparar o causa.

E ninguém repara.


Flora S.


segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Alzheimer



Queria escrever um conto, queria ouvir o canto dos pássaros.
Eu sei que não conseguirei.
Não ouvirei os pássaros.
Pelo menos não agora.
Queria então escrever o conto.
Mas sem história, sem muito o que dizer.
Não consigo. Ou acho que não.
Seria bom me inspirar em contos que leio?
Ou seria melhor deixar para lá?
Indagarei-me sobre tudo. Sobre as verdades e mentiras.
Mas eu sempre esqueço as frases legais.
Elas são passageiras.
O que se passa na minha cabeça só eu sei.

Flora S. (Como sempre, ou quase sempre)


sábado, 10 de novembro de 2007

Conversa

Conversei comigo mesma em voz alta.
Andei pelas ruas a falar sozinha.
Não, não estava sozinha.
O meu sozinho é cheio de gente.

Corri pela chuva para me sentar na calçada molhada.
Pulei na neve e escorreguei.
Me levantei rindo, sorrindo.
Fiquei vermelha como a muito tempo não ficava.

Mudei minha roupa.
Arrumei meus cabelos.
Pintei a folha.
Escrevi um texto.
Encontrei amigos.

O melhor de tudo foi a paisagem.
A minha paisagem.
A paisagem que criei.

Flora S.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Eu


Descobri que sou eu.
Com minha inconstância.
Com meus momentos de sim e de não.
Descobri que sou eu.
Que eu escolho e apago palavras.
Que nem em tudo sou inconstante.
Que sou inocente.
Que sou feliz.
Que sou eu.
Descobri quem sou eu.
Que sou eu quem posso te fazer pensar alguma coisa,
que no próximo momento nem me lembro mais.
Que sou eu quem sou.
Que não sou rainha ou fada,
mas o fui.
Que não sou mais do que sou.
Que não quero ser.
Que sou.

Flora S.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Liberto-as


Eu tomei um sorvete comigo mesma. Chorei a tristeza de ser triste. Gritei a felicidade das coisas pequenas. Reclamei do vento que amo tanto. Adorei o que me incomoda. Pensei no que te dizer.Não disse o que queria falar. Esperei o momento da conversa. O momento passou. Li textos e senti. Chorei por poemas bobos, não, chorei mesmo por mim mesma. Os poemas bobos apenas foram uma boa desculpa.
Mas o início era de poema. O final tornou-se um conto. A junção dos dois não fez nada belo, mas não criou um monstro de Halloween. É mesmo, hoje é Halloween, talvez seja o por isso das máscaras. Das minhas máscaras de hoje. Máscara do sorriso, a do choro, a do grito, a do pensar. Tive tantas apenas hoje, talvez mais do tive uma vida inteira. Não que minha vida seja muito longa, não que eu tenha cem anos. Mas também não sou uma sem anos. Tenho idade, ainda que não avançada.
Amontoei palavras em um bolo. Esperei que elas se organizassem. Mas como podem as palavras se colocarem em ordem quando quem as escreve não sabe ordenar? Devo aprender a mandar nelas. Mas não quero. Quero que elas deixem os meus lábios e marquem os que as ouvem livremente. Não vou forçá-las a sair, principalmente porque não o quero. Se não me forço a fazer nada, porque forçarei as palavras? Não, engano-me, eu me forço a fazer muitas coisas. O que não gosto e o que gosto. O que é bom e o que é ruim. Eu me forço, me forçam. Mas as palavras são livres, pelo menos as minhas.

Flora S.

sábado, 27 de outubro de 2007

Presente

Presente

Últimos minutos desse dia, ainda que o relógio volte e o dia retorne. Mas isso é só aqui.
Aí ainda é dia, noite, mas ainda 27.
Ainda é o aniversário daquele a quem devo minha vida (literalmente).
Hoje é o dia em que seus anos se completam mais uma vez.
Mas escrevo para que todos saibam que mesmo sem muito o que falar,
sem inspirações gigantescas,
registro nesse diário o dia em que comemora mais uma vez seus "cumpleaños".
Hoje ele sopra velinhas,
Hoje ele me ligou, respondendo ao meu chamado
E dentro de um trem eu cantei:
Parabéns!
Para ele eu faço tudo,
Mas ainda assim não cheguei aos pés dele.
Pai!
Feliz aniversário!!!!

Flora S.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Filosofia pós-pensamento

Agora eu entro mais no computador, mas menos no Diário de Bordô.
Faz tempo que não me mostro por aqui. Estranho? Sim! Mas é a vida.
Vou começar a escrever uma fanfic, ainda não sei ao certo se será realmente uma fanfic ou um história, não sei se será grande ou oneshot, quando começar a escrever aviso diretinho.



Filosofia pós pensamento
Ah, que saudades do Brasil, do português, dos abraços, das palavras, dos gritos, dos animais. Ah, que saudade de minha liberdade. Mas liberta sou e sempre serei. Libertina? Talvez. Mas isso pouco importa, pois a libertinagem que nos compõe pode se esconder e se libertar.
Queria eu saber o que libertos fazem. Queria eu entender como se começa uma Revolução, será que quem a vive sabe o que ela representa? Creio que não, pois sempre nos esqueçemos de acreditar naquilo que temos. Sempre nos esqueçemos de que olhar longe é bom, mas olhar para perto também.
Ah, quem dera eu pudesse me expressar tão bem em alemão, ou melhor em português. Mas somos o que somos, eu sou o que sou. Tento mudar, mudo, mas a passos lentos. Será que estou fazendo minha própria revolução?
O texto do diário agora é compartilhado. As dúvidas desmascaradas. O apoio vem em dobro, em triplo. Mas ainda assim falta muito, falta muito para a maior idade. Não os 18 anos tão esperados pelos jovens. Fazer 18 anos é fácil, é só passar anos de sua vida. Mas alcançar a maioridade é difícil, pois só vivendo muito e intensamente se consegue. Não é preciso complicar tudo. As vezes as coisas mais simples são as mais intensas. Mas não é possível viver deixando-se de lado.
Não filosofarei sobre a sorte, sobre as escolhas. Cada um sabe o que faz. Aquilo que escolhemos condiz com o que acreditamos. Então podemos ser aquilo que queremos. Seremos o que somos e o que quizermos ser. Não é cópia de música ou paródia de livros. É o pensamento do dia, do mês, da semana que não sai de minha cabeça. Fiquemos bem com nossas escolhas ou nos torturemos pelo que achamos ter escolhido mal. Afinal, arrependimento mata.

Flora S.


sábado, 13 de outubro de 2007

A melhor forma

A melhor forma - Titãs

A melhor forma de esquecer

é dar tempo ao tempo
A melhor forma de curar o vício
é no início
A melhor forma de escolher
é provar o gosto
A melhor forma de chorar
é cobrindo o rosto
Evitar as rugas
é não olhar no espelho
Esvaziar o revólver
é puxar o gatilho
A melhor forma de esconder as lágrimas
é na escuridão
A melhor forma de enxergar no escuro
é com as mãos
As idéias estão no chão
Você tropeça e acha a solução
Acabar com a dor
é tomar um analgésico
Matar a saudade
é não olhar pra trás
A melhor forma de manter-se jovem
é esconder a idade
A melhor forma de fugir
é a toda velocidade
As idéias estão no chão
Você tropeça e acha a solução


Proibo

Do lado de fora da roda a esfera rola.
-Por que roda esfera que rola?
-Porque sem rolar, roda não sou.
-Mas roda, não é.
E ela deixou de rolar.


Flora S.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Fez-se a luz

No início, não tinha imagens...
No meio, começou de uma em uma...
No final estava de duas em duas...
Mas agora acabou um pouco, porque estou com preguiça...
Brincadeirinha, vou postar a foto da neve, sim! Eu vi neve mamãe!!! Mãe, ela é gelada mesmo, mãe, parece gelo!!!
Mãe, tenho medo dela!!!
Bom, agora vamos falar alguma coisa normal. Mãe, a neve é branca. Mãe, eu tenho dedos... Mãe, a neve queimou meus dedos!
Bem, vou-me indo.
Bem, tchau.
Bem, eu sempre enrolo nas despedidas...
Bem, vou enrolar aqui também.

Flora S.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Explico-me

Ana Lucía e eu em Solothurn

Não foi a falta de entrar na internet que me afastou daqui, pois nunca vi tantos sites e telas diferentes em toda minha vida.
Não foi a falta de palavras que me afastou, pois tenho muitas ainda a falar.
Não foi a falta que sinto do meu país que me afastou, pois isso me aproxima.
Não foi a falta de tempo, pois tempo tenho de sobra.
Não foi a falta de dar um jeitinho, pois sou brasileira.
Não foi a falta de textos, pois escrevi muitos.
Mas foi a falta de coisas a dizer que condizissem com os outros textos.
Foi a falta de um conto ou poema que se adequassem a proposta para qual esse blog funciona.
Mas esse texto de explicações condiz. Ele cabe aqui e muito bem cabido.

Flora S.


Eu e Mengya em Zurique

domingo, 30 de setembro de 2007

Vidas mais



A cada momento imagino outra vida.
Serei então tudo.
Pois a vida que vivo é minha,
mas, sim, eu queria ter muitas mais.
Se criar vida não é possivel,
fico com a imaginação.

Mas não imagino outra vidas apenas,
imagino também momentos que viverei.
Nem sempre o que imagino é real,
ou na realidade é igual.
Mas imaginar é melhor do que não pensar.

Flora S.


quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Acorde(s)


Hoje, acordei.
Sim, eu acordei.
Olhei para cima e me vi.

Vi que sorria,
Que me estendia a mão,
Que cantava belas melodias,
Que tinha uma beleza maior.

Resolvi me olhar no espelho,
Fui ao banheiro.
Passei uma toalha para desembaçar o vidro.
Mirei-o.

Não vi nada como antes,
Tinha um rosto cansado,
Lagrimas a escorrer,
Com cabelos desgrenhados
E uma profunda tristeza.

Olhei para cima novamente,
Resolvi ficar por aqui.
Ao invés de ir atras do belo,
Quero mesmo é melhorar o reflexo.

Flora S.



terça-feira, 25 de setembro de 2007

Eu nada, tu nadas



A gente espera que um dia se acredite em filosofia igual se acredita em Deus. Não são muitos, mas ja são alguns. E de pouco em pouco se completa uma multidão. Mas isso ja se parece muito com o ditado popular da galinha. E galinhas não poderão fazer parte da multidão, pois sua filosofia de ser é bem diferente.
Outra coisa diferente é o fato de colocarem ovos, assim como os patos. Mas os patos são mais interessantes, pelo menoes eles nadam. Não em mares ferozes, mas em laguinhos e poças. Quem nada em mares ferozes são os tubarões e os navios. Tubarões são animais muito inteligentes, apesar de ninguem admitir isso.
Navios. Nossa, ja perdi a conta de quantos filmes se têm com navios naufragando. O primeiro de que me lembro é do "Titanic". "Titanic" me lembra Leonardo de Caprio, o que eu associo com o filme "Os infiltrados". Que, por sua vez, associo ao ator Matt Damon.
Mas o Bourne dos filmes não me lembra muitas coisas. Me lembra sim do "O Bom Pastor", mas seu par romântico era a Angelina Joulie. Quando penso que agora ela não esta mais tão bonita com era fico até triste. Eu que queria ser ela quando crescesse.
Meu texto começou do nada. Vai terminar em nada. Vai dar em nada. Sera um nada.

Flora S.


domingo, 23 de setembro de 2007

Felicidade



Eu queria fazer da vida mais do que ela é. Mas nem por isso irei fazer caso de como o é. Eu ja disse tantos querias e gostarias. Ainda escrevo a lista do que fiz. Vou passando folhas, pulo algumas, deixo algumas em brancas para depois preencher. Algumas eu quero preencher agora, mas não posso, ainda não é hora.
Descobri que nem tudo pode ser feito na hora em que se quer. Que nem tudo pode ser adiado. Que nem tudo é para ontem. Mas descobri também, que eu sou apressada. Que atropelo linhas e capitulos. Mas resolvi recomeçar a historia.
Quando escrevi um novo primeiro capitulo percebi algo. Percebi que nunca poderei apagar os que ja escrevi, pois sem eles eu não seria eu. Resolvi escreve um segundo volume. Um volume maior, mais grosso e que dispensa continuações. Mas ainda o escrevo, ainda leio as paginas escritas. Ainda escrevo novos ditos.
Queria entender o porque de quando o tempo passa as pessoas deixam de ver a beleza cotidiana. A vida deveria ser cheia de surpresas, mesmo que comuns. Mas ainda assim percebo na alegria das crianças. Porque elas não precisam de muito para ser feliz. Queria saber o porque de desaprendermos a ser feliz.
Mas tudo isso apenas quando o(s) livro(s) terminarem. O que faço então é esperar.

Flora S.


sábado, 22 de setembro de 2007

Dias sim, dia não


Quase um mês. Ainda não encontrei um cantinho ao sol, um lugar onde me sentar. A janela é linda, mas se la me sento corro o risco de cair. Ainda assim eu tento. Todo dia eu tento, todo eu dia eu me sento.
Daqui a vista é bela. Arvores e céus entrecortados pela fumaça dos aviões.. As folhas que voam com o vento e começam a se amarelar. O arco-iris azul. O pinheiro que se faz despontar.
Estou indecisa, novamente. Existem os dias em que escrevo imediatamente. Hoje escrevo e apago. Acrescento e corto palavras. Mudei, ontem não sabia de nada. Hoje sei que sei, por isso não consigo me concentrar.
Tem um livro ao meu lado. Fala de filosofia. No computador, o texto de historia. Minha mochila guarda o dever de alemão. Minha mente segura outras tantas matérias. Meu ipod lembra-me do português. O celular fala em inglês.
O no ainda existe, mas começa a afrouxar. Minha cabeça voltou a pensar, disso tenho certeza. Meus neurônios voltaram a funcionar, trabalham. Esse é o momento certo para tentar, para conseguir. É isso o que vou fazer. Vou viajar. Inté! Estou me preparando para tentar.

Flora S.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Paralem



Merci.
Adieu.
Licença.
Bom dia.
Boa noite.
Sanduiche.
Bom apetite.
Desculpe-me.
Coisas comuns,
De meu dia ou do seu.
Para sorrir ou esquecer.
Para que te chamem de bêbada,
Ou para que digam que tenha problemas.
Alguns acreditam que você mudou,
Outros acham você esta do mesmo jeito que ha alguns anos atras.
Esperemos que mudemos.
Acreditemos que não.

Flora S.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Momento frases

Agora eu digo que estou sem palavras, amanhã terei palavras demais.



A memoria é composta por retratos falados.



Sorrir pra vida não significa receber o sorriso de volta, mas pelo menos um aperto de mão.

Flora S.

O vôo neutro


Observo o teto. Me lembro dos conselhos. "Não o observe, faça algo mais", todos diziam. Mas penso melhor. Contrario a deriva e o dito, deixo meus olhos percorrerem o tom neutro. Deixo-me alar. Vôo sobre a parede diagonal.
Ainda estou aqui, ainda olho o bege. Mas minhas idéias fluem. O caderno torna-se necessário. Dou uma outra olhadela para ter certeza de que ele continua ali. Está.
Meu limite é ele. Não posso sair daqui de baixo. Mas posso passar por cima. Observo o azul do céu. Observo as nuvens de algodão. Vejo as pessoas lá em baixo. Vejo o bege do alto. Tão alto que não consigo alcança-lo. Perdi minhas asas.

Flora S.



quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Infância



Não faz nem um minuto, olhei para o lado. Descobri que não sou mais criança. Ma lembrei de olhar pernas e procurar cabeças. Era essa a minha sensação dois minutos atras.
Me sinto com dois anos, mas mais velha ainda. Tenho dez anos, ou serão quinze? Apenas sinto-me muito mais nova, muito mais velha. Sou jovem, sou antiga. Sou madura e sou criança. Sou de todas as eras e idades.
Mas a que mais me agrada é a infância. Quando tudo é novidade. Quando eu podia errar sem medo. Por que agora tenho tantos medos? Tantos anseios? Não posso mais fingir que não entendo.
Assumo meus erros e meus acertos. Mas como queria esquecê-los. Não posso, não agora. Poderia se fossem dois minutos atras. Mas agora, agora não sou mais criança.

Flora S.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Não sei porque, mas essa foto foi a que mais gostei até agora.




Essa sou eu em Baden, ontem.


Depois de pedir a uma senhora, que gentilmente segurou a câmera mas não tirou foto nenhuma, conseguimos uma foto com todas juntas!
Da esquerda para a direita:
Adeola (Italia), Ece (Turquia), Feliza (Venezuela), eu e Vanessa (BRASIL).

Assim me despeço, com mais um mini texto de palavras curtas:


Nada de Socrates

Sobre a vida de Suiços, nada sei,
Nem mesmo de brasileiros sei.
A sensação de saber eu experimento.
Se me perguntas eu respondo corretamente.
Se me pergunto penso:
Não sei.


Flora S

Carpe Diem

De frases curtas e palavras meias,
De sonhos e pensamentos seja,
De sorrisos e curtos risos.
De poucos e muitos,
De ambíguos e bíguos,
De inteiros sem meios,
De alguéns sem negações,
Tudo isso quero ser,
Tudo isso já sou.

Mas paradoxo, não sou.

Flora S

domingo, 9 de setembro de 2007

Sem nada



Para todos:
Para aqueles que me dizem eu te amo,
Para os que não o dizem,
Para os que dizem que sentem minha falta,
Para os que prestam assistências ao meu ego,
Para os que ousam
Para os que eu amo.




A inspiração pode não estar presente,
Mas eu estou.
Não sei se de espirito ou alma,
Mas de corpo tenho certeza.




A tinta da caneta falha,
Mesmo sabendo que computador nem tinta tem.
Talvez por isso aqui escreva.




Não sei,
Mas o que sei?
Por que sei o que sei?
Perguntas que alguns fizeram,
Que outros fazem.




Um poema-texto,
Algo sem nexo,
Sem anexo,
Sem continuidade.

Flora S.




quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Dois por um

Ponto quebrado
Pequenas partes do meu dia são azuis, outras são vermelhas.Não o azul da tristeza, nem mesmo o vermelho do sangue da batalha. Mas o azul do sorriso branco e o vermelho da bandeira do pais que guerreia. Então eu olho ao meu lado e vejo o verde e o amarelo. Um verde de paz, um amarelo do sol. Não se parecem nada com o verde musgo e o amarelo que incomoda.
Meu pensamento voa, vai longe. Mas é impedido pela barreira criada pelo silêncio dos campos onde tentam dormir os soldados. O pensamento vai até o meio do caminho, o resto apenas é permitido para os que estão do outro lado. Por que não podemos pensar as mesmas coisas? Quem criou a regra da quebra de idéias?
Ninguém sabe responder, nem de meu lado, nem do outro. Não sei ao certo se todos me escutaram. Se meus ideais alcançaram freqüências tão dispares eu não sei. Mas de tanto pensar em "nãos" me canso.
Quem dera pudesse sorrir e pensar apenas no sim do dia. No sorrisso da vida. Mas me mandaram à batalha. Quem sou eu para pensar outro não?
Ser humano
Se a vez fosse do avesso,
talvez o avesso deixa-se de avesso ser.
A ver se seria ou não avesso,
deixei-o no avesso.
Porque avesso não quero ser.


Flora S.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

O acento do teclado.

Procurando o acento do teclado.

É aqui dizia o Oãoj, é ali dizia a Airam.
Como não falava oãmela apertei tudo o que pude.
Escutei um barulho, a tela ficou preta. Não sabia o que fazer.
E, depois de muito tentar pressionar o botão de ligar, fez-se a luz.
E a tela voltou mais bela do que nunca,
Mais colorida do que imaginava.
Dessa vez, eu entendia tudo,
E não era porque as letras estavam em outra augnil.

domingo, 2 de setembro de 2007

Switzerland

O aperto causado pelas saudades não passa,
No entanto a novidade é tanta que ameniza.
A falta de português faz a musica brasileira ficar tão bela...
Falta de ritmo, de alegria, de calor humano.

Presença de estranhos,
de novas cores e letras.
De novos dialetos e musicas.
Nova cama.

Um quarto colorido,
uma casa pintada,
uma chave esburacada.
Tudo é novo.

E espero que continue-o sendo.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Innocence

Avril Lavigne - Innocence


Waking up to see that everything is ok
The first time in my life and now it's so great
Slowing down I look around and I am so amazed
I think about the little things that make life great

I wouldn't change a thing about it
This is the best feeling

[Chorus]
This innocence is brilliance
I hope that it will stay
This moment is perfect
Please don't go away
I need you now
And I'll hold on to it
Don't you let it pass you by

I found a place so safe, not a single tear
The first time in my life and now it's so clear
Feel calm, I belong, I'm so happy here
It's so strong and now I let myself be sincere

I wouldn't change a thing about it
This is the best feeling

[Chorus]

It's a state of bliss, you think you're dreaming
It's the happiness inside that you're feeling
It's so beautiful it makes you wanna cry
It's a state of bliss, you think you're dreaming
It's the happiness inside that you're feeling
It's so beautiful it makes you wanna cry

It's so beautiful it makes you wanna cry
This innocence is brilliance
Makes you wanna cry
This innocence is brilliance
Please don't go away
Cus I need you now
And I'll hold on to it
Don't you let it pass you by

[Chorus]

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Hoje eu queria sorrir,
sei lá.
Esquecer que o mundo existe,
rir até dormir.
Não deu,
mas ainda posso tentar amanhã.



Nem todo poema tem continuidade,
esse não.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

First of all

Welcome home,


Um blog não só de músicas e risos, mas de lágrimas e contos. Poemas, pensamentos. Idéias soltas e amarradas. Momentos meus e de mais ninguém. Para todos. Para poucos.

Em alemão, português, francês. Quem sabe inglês e tailandês.

Bem vindos ao meu mundo.

Um pequeno poema para abrir a lista:

I can't say I love you.
Just please,
Don't ask me to say 'I don't'.

Flora S.