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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Cadeira com pipoca


Amanhã meu perfil muda. Meu about me será atualizado. Mas sendo o dia da mudança acho que por isso nem ao menos trocarei alguma informação. Nem posso acreditar que amanhã completarei 17 primaveras, 17 anos de Flora, 17 anos de mim. Os anos passam cada vez mais depressa.
Nesse ano eu ainda tenho de ler livros, de ouvir cantares, de cantar. Ano que vem a lista tem de ser maior. Vou parar de filosofar sobre o meu aniversário. Deixe-me pensar sobre o que falarei dessa vez. Ontem recebi uma mensagem no celular que aumentou as saudades nesse meu pobre coração, Luiz!!! Hoje falei no skype, encurtei as distâncias, Vanessa!!! Nossa que semana cheia de amigos.
Eu comecei a escrever sobre um cachorro (acho que estou pensando muito nos cães, devo escrever sobre outra coisa)
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Assisti um filme sobre o sorrir. Os atores gritavam sobre a chuva, os coadjuvantes passavam como se nada acontecesse. O mundo girava e girava e girava. Na tela as imperfeições são poucas, quase nulas. O rosto da multidão é colorido, a massa se junta formando uma grande roda estranha, mas bela. As improvisações ensaidas parecem tão espontâneas. As risadas criadas são tão divertidas. Tudo tão fascinante.
Durante todo o encanto da película a fascinação me tomou. Os sorrisos me fizeram sorrir. As tristezas me fizeram chorar. As piadas me alargaram a boca. Como foram belas as reconciliações. Uma vontade louca de dançar me tomou no momento da dança final.
Os créditos finais vieram. O filme acabou, aguardo a próxima sessão.

Flora S.

domingo, 18 de maio de 2008

Inutilidade


I wanted to say that I stay four hundred years without writing and then... I write...

Eu sei, estou inútil hoje, mas pensei: se o inútil nos ajuda a dar valor ao útil ele deixou de ser inútil. Eu então não sou inútil, sou útil. Considerando que eu seja útil, faço parte dos 5% da população mundial que fazem a diferença. Mas, segundo a Aninha, 93,7% das estatísticas são inventadas. O que torna impossível me manter nos cinco ou trinta por cento. Se eu não me encaixo em algo palpável me considero inútil... Se sou inútil sou útil.
Se sou tudo tão louco e "minha mente gira como um ventilador" eu juro que nunca estarei em um canto. Eu estou em tantos cantos, tantos giros, tantos lugares. Eu me perdi, não sei mais onde moro, onde estou. Eu corro, giro rápido. Eu sou assim, sempre fui. Sempre serei, uma inútil útil.

Flora S.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Enlace


O aperto do coração, o aperto do abraço.
Cada simples gesto que embraça um universo.
O mundo mudou,
O se mudou,
O ser mudou.

E se o ser mudou menos do que pedia o mundo?
E se o se fosse abolido?
Se viver no se fosse bom o mundo seria hipótese.
Mas a hipótese ainda é construída.
A utopia se tornou filosofia.

Ouvi dizer que os jovens de hoje não são tão ativos quanto os do passado.
Discordo, as atitudes são outras, mas o sonhos existem.
Os que agem ainda existem.
O mundo ainda será melhor,
O se poderá ser real, os jovens serão reconhecidos.
E as angústias se resolverão, ou não.
Mas enquanto os jovens pensarem, ouvirem músicas, lerem livros o mundo será como deve ser, ou se tornará no que pode ser.

Afinal, a alma do mundo ainda é bem jovem.

Flora S.

domingo, 4 de maio de 2008

A-política

O mundo é totalmente puro das artimanhas políticas, mas totalmente sujeito aos quereres de alguns. O mundo é o mundo. Capitalista ou não. Não quero dividir a todos em segmentos, partidos ou ideologias. No final, a maioria segue uma única idéia. Não quero criticar os que seguem e os que se rebelam, quero apenas expor um simples ponto de vista possivelmente apolítico. Creio eu que todos se sujeitam aos seus desejos, mesmo que inconscientemente. Não, minto, apenas alguns. A maioria. Uns poucos percebem o que devem, o que podem e os outros.

Nha, pequeno parágrafo para expressar a sensação do dia. Façamos coisas boas para os outros.

Flora S.