Conversei comigo mesma em voz alta.
Andei pelas ruas a falar sozinha.
Não, não estava sozinha.
O meu sozinho é cheio de gente.
Corri pela chuva para me sentar na calçada molhada.
Pulei na neve e escorreguei.
Me levantei rindo, sorrindo.
Fiquei vermelha como a muito tempo não ficava.
Mudei minha roupa.
Arrumei meus cabelos.
Pintei a folha.
Escrevi um texto.
Encontrei amigos.
O melhor de tudo foi a paisagem.
A minha paisagem.
A paisagem que criei.
Flora S.
Andei pelas ruas a falar sozinha.
Não, não estava sozinha.
O meu sozinho é cheio de gente.
Corri pela chuva para me sentar na calçada molhada.
Pulei na neve e escorreguei.
Me levantei rindo, sorrindo.
Fiquei vermelha como a muito tempo não ficava.
Mudei minha roupa.
Arrumei meus cabelos.
Pintei a folha.
Escrevi um texto.
Encontrei amigos.
O melhor de tudo foi a paisagem.
A minha paisagem.
A paisagem que criei.
Flora S.
6 comentários:
"O meu sozinho é cheio de gente" !
Simplesmente fantástico =D
Simplesmente Flora...
Você escreve muito melhor do que imagina, e encara o papel em branco com mais coragem que eu.
Mas os nossos sozinhos de ausências brancas apegadas a nós são mesmo quase multidões,certo?
Saudades dos nossos abraços, felicidade das nossas metáforas.
Take care...
bonito...bonitão!
É bom falar - sozinha ou não - com certeza há sempre um ouvido, pelo menos o nosso próprio. Assim nos escutamos e aprendemos conosco mesmo. Meninamoça, Flora S. Meu amor.
Hera
É bom falar, principalmente sozinho,
o ouvido que nos escuta é o que queremos. Aí se aprende.
Hera
hahaha, sei qual poema é
é do Grande Mesrte Paulo Leminski
que bom que gostou!
curti o seu tb!
eu tava caçando uns blogs daqui de BH aí achei o seu.
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