E foi assim, apenas nesse fulgor momentâneo que encontrei em mim a falta de ti.
E foi assim, apenas nesse instante pequeno que percebi o mundo em mim.
Sabe quando a gente aprende o be-a-bâ e muita coisa se perde no antes?
Perdeu-se então, como sempre se perde,
como talvez nunca se encontre.
Ah, vide a vida que lhe apresento,
aquela que talvez nunca veja,
talvez nunca perceba.
Mas aí está a beleza de uma falta, de um suprir.
Tudo é muito, tudo trasnborda e o que era muito se torna ainda menor.
É que faltar talvez não seja o pior,
talvez exceder seja a máscara do completo.
2 comentários:
muito bonito o texto, muito bonita a foto.
escreva sempre.
Gostei muito, mesmo. ;)
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