Desculpe o tempo distante.
Não foi falta de tempo ou falta de idéias.
Digamos que o computador a internet resolveram mover-se em horários contrários aos meus.
Sem contar que últimos dias nesse país distante que se tornou uma casa aconchegante não ajudam a recordar-me a escrever.
Ah, belo frio, bela paisagem, belas montanhas.
E nada disso fala sobre Belo Horizonte, é tudo sobre a Suíça,
pois hoje, hoje sou suíça.
Pois é, o alemão suíço tão dialeto se tornou meta.
O alemão alemão se tornou desinteressante perto desses suíços.
O calor deixou de ser necessário.
O verde e amarelo ficaram mais bonitos na distância,
Mas a cruz branca está estampada em meu coração, fundo vermelho.
Ah, como posso dizer algo que se compare com o que sinto?
Não sinto nada explicável, apenas que o costume é super.
Que o Brasil será um estranho.
E que eu vou retornar a solos desconhecidos.
Solos brasileiros, solos sem neve ou gelo, sem flores dos alpes ou plantas prejudicadas pelo inverno.
Eu volto.
E isso é estranho.
Ich liebe die Schweiz, ich habe Angst. Ich muss tschüss sagen, es ist so schwierig. Ich werde diese Schwierigkeiten vermissen.
Flora S. (hoje Suíça)
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Ich schon vermisse die Schweiz
Postado por Flora às 18:01
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2 comentários:
Talvez isso me desespere
Talvez eu um dia entenda
Ando mais egoísta do que gostaria então fico feliz em te guiar pelo solo estranho..
Mas a escolha tem dúvidas?
Nada impede voltas futuras e misturas de cruzes brancas e bolas azuis...Quem sabe?
Um abraço te aguarda ansioso, saudoso, eufórico, distante e muito próximo. Um abraço que é um pouco egoísta mas que te ama muito e quer conseguir respeitar as suas escolhas e ser feliz com e por você. De uma forma que você consegue muito bem
O coração da brasileira cresceu. Ótimo, coração foi feito para se alargar, esticar. É um músculo. Agora tem dentro - também - uma cruz branca.
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