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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Fora da rotina

Eu escrevi um texto, um rascunho de texto. Falava sobre minha indiginação com as resoluções de ano novo. Não que as odeie, mas acho um pouco de estagnação essa idéia de mudanças apenas no início do ano, do mês, do dia... Creio que podemos mudar o que quisermos, quando quisermos.
Mas isso era o que falava o outro texto. O de hoje, que não é apenas um rascunho, fala de hoje, não do primeiro dia do ano. Sei que vocês devem estar se perguntando o que as resoluções têm de comum com esse dia. Bom, foi uma aula de inglês. Um texto, sobre as revoluções de ano novo. Irônico? Eu acho, mas não apenas isso. Esse mês de Janeiro sempre me irrita, talvez seja por causa das férias, em que não faço praticamente nada. Talvez sejam apenas as resoluções. Talvez seja a hipocrisia, que parece infestar esse mês. Ou ainda os inúmeros de namoros e flertes que não sobem a serra. Sim, hoje estou rebelde e com raiva do mundo.
Mas imagine um ano sem Janeiro. Seria sem praia, sem gente se mostrando. Não teríamos de nos preocupar em perder o ritmo, não teríamos pausas longas. Não teríamos de mudar os nosso dias. Não teríamos de aturar as visitas, os hóspedes. Não teríamos de viajar. E, principalmente, não teríamos de fingir um recomeço.



Está acompanhando o raciocínio? Eu já o perdi algum tempo atrás, pelo menos o lógico. Eu estou aqui rodando e reclamando de um início de ano. Um início de ano que pela primeira vez na minha vida não veio com o pacote acima incluído. E isso me fez perceber o quanto odeio Janeiro, o quanto o amo.
Sem férias, sem viagens (lado bom, lado ruim). Não teríamos tanta diversão. Sem relaxarmos, sem praia, sol e mar. Sem avião ou dez horas em um carro (não que os dois sejam perfeitos para muitos). Não conheceríamos novas pessoas. Não teríamos a possibilidade de fingir amar sem se preocupar como dia seguinte, poderíamos já estar de partida.
Afinal, o lado bom e o ruim outra vez. Para me deixar confusa e trazer um texto, quase verídico, nada verídico ou totalmente... Não o sei, eu sou apenas a autora. Nada mais.

Flora S. (apenas para constar)

2 comentários:

Johnn. disse...

brilhante.

Anônimo disse...

Mude o texto para Flora da rotina.
g