O desejo corrói. A dor de não poder ter destrói civilizações, impérios, imagine o que ela faz com os pobres amantes que mal tem tempo de amar. O tempo agora é muito breve, não há mais como se amar se não for durante a pausa pro almoço. Aqueles que sofrem de amor sofrem ainda mais pela falta dele. Quase lá, quase lá, quase em seus dedos e você já o perdeu, poucos segundos para desfrutar. Muitas horas de desejo que não são supridas, muitos segundos de falta e de vazio. O amor que preenche o espaço em branco turva o que é preto, transforma o que existe em não existência e extermina o quase lá.
Momentos de quase não são tudo, não são pouco. Momentos de talvez suprem a falta e mantém as possibilidades. O cinema demostra o amor maravilhoso, momentos de cinema, de filmes, de sexo, de piqueniques. A vida destrói, a chuva cai sobre toalhas xadrez, o trabalho não permite tempo para o cineminha em dias de semana, nem todo mundo mora sozinho. As coisas não são fáceis para ninguém em meio a tanto extresse, muito menos para os apaixonados. Como passar todos os dias juntos? Como suprir os desejos do coração? O mundo de imediatismos barra o amor. Pais, filhos, amigos, o que não barra o amor a não ser ele próprio?
Quero meus horários de almoço, quero meus piquiniques, quero meu filme. Os livros que vou ler só falarão de amor, para que assim eu não vire mais um pessimista. Quero acreditar no amor. Acreditar na vida que não é impossível e que impossibilita o que mais quero. Quero amar, quero ser amada. Quero tempo e relaxamento, não quero yoga nem tai chi chuan, quero mais. Quero tudo, sempre quero. Se não faço sentido muito menos o faz o amor.
Flora S.
Momentos de quase não são tudo, não são pouco. Momentos de talvez suprem a falta e mantém as possibilidades. O cinema demostra o amor maravilhoso, momentos de cinema, de filmes, de sexo, de piqueniques. A vida destrói, a chuva cai sobre toalhas xadrez, o trabalho não permite tempo para o cineminha em dias de semana, nem todo mundo mora sozinho. As coisas não são fáceis para ninguém em meio a tanto extresse, muito menos para os apaixonados. Como passar todos os dias juntos? Como suprir os desejos do coração? O mundo de imediatismos barra o amor. Pais, filhos, amigos, o que não barra o amor a não ser ele próprio?
Quero meus horários de almoço, quero meus piquiniques, quero meu filme. Os livros que vou ler só falarão de amor, para que assim eu não vire mais um pessimista. Quero acreditar no amor. Acreditar na vida que não é impossível e que impossibilita o que mais quero. Quero amar, quero ser amada. Quero tempo e relaxamento, não quero yoga nem tai chi chuan, quero mais. Quero tudo, sempre quero. Se não faço sentido muito menos o faz o amor.
Flora S.
2 comentários:
acho que nunca tinha visto voce escrever de amor de uma maneira tão positivo.
está lindo flora.
gostei muito do que li.
'Quero tudo, sempre quero. Se não faço sentido muito menos o faz o amor.'
Lindo ! ^^
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